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A psoríase, que atinge mais de 250 mil portugueses e cujo dia mundial se assinala hoje, apresenta taxas de suicídio superiores às dos doentes com cancro.
A psoríase, que atinge mais de 250 mil portugueses e cujo dia mundial se assinala hoje, apresenta taxas de suicídio superiores às dos doentes com cancro.
“Os efeitos da psoríase e
da artrite psoriática são devastadores quer ao nível físico quer
psicológico”, comenta João Cunha, o presidente da PSOPortugal -
Associação Portuguesa da Psoríase. O responsável baseia-se em estudos
internacionais para dizer que estas doenças representam taxas de
suicídio superiores às dos doentes com cancro.
Hoje comemora-se o Dia Mundial da Psoríase e João Cunha lembrou o preconceito e o estigma que ainda existem em torno desta doença, que não é contagiosa.
“A aparência das lesões na pele provoca um grande impacto e por isso há muitos doentes que se sentem de tal forma incomodados com os olhares de repulsa quando estão em locais públicos que se recusam a sair de casa”.
Hoje comemora-se o Dia Mundial da Psoríase e João Cunha lembrou o preconceito e o estigma que ainda existem em torno desta doença, que não é contagiosa.
“A aparência das lesões na pele provoca um grande impacto e por isso há muitos doentes que se sentem de tal forma incomodados com os olhares de repulsa quando estão em locais públicos que se recusam a sair de casa”.
Associação quer que doença seja reconhecida como incapacitante
A psoríase afecta 125 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 250 mil portugueses. A PSOPortugal luta para que a doença seja reconhecida como crónica e incapacitante e para que os medicamentos sejam comparticipados.
“Por vezes, há uma clara incapacidade para se conseguir fazer a vida normal. Houve um associado que não conseguia ir trabalhar, porque tinha os pés em chagas, mas o médico não lhe podia passar uma baixa por psoríase”, relata João Cunha.
Actualmente, a “esmagadora maioria dos doentes gasta mais de 200 euros por mês na farmácia”, refere João Cunha, baseando-se numa sondagem feita pela PSOPortugal junto dos associados.
Mas há quem não tenha capacidade financeira para se tratar. “Como a doença não mata, não se tratam. As pessoas até vão ao médico mas quando chegam à farmácia não conseguem levar os medicamentos para casa, porque têm de optar entre comer ou comprar os medicamentos”, alerta.
No passado dia 15, no primeiro dia da nova legislatura, a associação entregou na Assembleia da República uma petição com 11.517 assinaturas a pedir a comparticipação a 100 por cento de seis medicamentos.
Sem tratamento, a doença vai-se agravando. “Existem doentes que têm 90 por cento do corpo com psoríase”, indica João Cunha. Para combater o isolamento, a associação está a angariar fundos para criar uma linha telefónica “para que as pessoas possam conversar e ter apoio psicológico, refugiadas pelo anonimato do telefone”.
A psoríase afecta 125 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 250 mil portugueses. A PSOPortugal luta para que a doença seja reconhecida como crónica e incapacitante e para que os medicamentos sejam comparticipados.
“Por vezes, há uma clara incapacidade para se conseguir fazer a vida normal. Houve um associado que não conseguia ir trabalhar, porque tinha os pés em chagas, mas o médico não lhe podia passar uma baixa por psoríase”, relata João Cunha.
Actualmente, a “esmagadora maioria dos doentes gasta mais de 200 euros por mês na farmácia”, refere João Cunha, baseando-se numa sondagem feita pela PSOPortugal junto dos associados.
Mas há quem não tenha capacidade financeira para se tratar. “Como a doença não mata, não se tratam. As pessoas até vão ao médico mas quando chegam à farmácia não conseguem levar os medicamentos para casa, porque têm de optar entre comer ou comprar os medicamentos”, alerta.
No passado dia 15, no primeiro dia da nova legislatura, a associação entregou na Assembleia da República uma petição com 11.517 assinaturas a pedir a comparticipação a 100 por cento de seis medicamentos.
Sem tratamento, a doença vai-se agravando. “Existem doentes que têm 90 por cento do corpo com psoríase”, indica João Cunha. Para combater o isolamento, a associação está a angariar fundos para criar uma linha telefónica “para que as pessoas possam conversar e ter apoio psicológico, refugiadas pelo anonimato do telefone”.